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O que é Vulvodínia?

Quando existe algo que interrompe ou dificulta nosso ciclo de resposta sexual normal, costumamos chamar esse algo de "disfunção". Dentre os tipos de disfunções, existem as que são caracterizadas pela dor na relação sexual, que chamamos de dispareunias. O termo dispareunia é usado entre os profissionais para falar sobre dor na relação sexual. A vulvodínia (assim como o vaginismo, por exemplo) é uma disfunção sexual que se encaixa dentro das dispareunias! 

A vulvodínia é caracterizada por fortes dores e ardência na vulva, como uma queimação. Essas dores podem ocorrer espontaneamente, com toques e estimulações (como em um exame ginecológico), sexo vaginal, ou até mesmo por andar de bicicleta.

Podemos classificar a vulvodínia como:


Vulvodínia primária: mulheres que sempre sentiram incômodos/dores, desde a infância e adolescência, mesmo antes de começarem sua vida sexual;

Vulvodínia secundária: mulheres que nunca sentiram incômodo algum ou dor e, de repente, após uma infecção urinária, candidíase, ou outro problema, passaram a sentir as dores características dessa disfunção.
 

Além disso, podemos classificar a vulvodínia pelos locais de dor:


Espontânea: a dor e ardência aparecem mesmo que a vulva não tenha sido tocada ou estimulada. A mulher pode sentir dor durante um dia inteiro sem ter tido nenhum contato com a região;

Provocada: a dor e ardência só aparecem quando há algum tipo de toque ou estímulo na vulva.

 

Quanto a localização, a vulvodínia pode ser:


Generalizada: dor/ardência em toda a vulva; em um, dois ou mais locais na vulva (por exemplo: clitóris, pequenos lábios, entrada da vagina);

Localizada: a dor/ardência só é encontrada em um local da vulva (o mais comum é ali na entradinha do canal da vagina).

Alguns Sintomas

Algumas ações simples do dia-a-dia podem causar dor ou ardor, que costuma ser bem intensa.
São coisinhas simples como:


Dor ao secar o xixi (podendo ser quase insuportável, mesmo que o papel higiênico seja muito macio)


Dor ao usar calças e shorts jeans, calcinhas de linho ou absorvente descartável de cobertura seca


Forte queimação na vulva quando o sabonete comum ou íntimo entra em contato


Pontadas, agulhadas ou sensação de corte no clitóris/vulva com a região sem nenhuma lesão aparente


Ardência em toda vulva sem uma causa orgânica

Dor e ardor na relação sexual

Essas dores podem piorar em períodos de muito estresse ou no período menstrual, com a ingestão de alguns alimentos específicos e também ao andar de bicicleta ou moto. Cada mulher é diferente e nem todas sentem os mesmos sintomas e na mesma intensidade!

Tratamento

Primeiro é preciso ter certeza de que nenhuma outra doença ou condição esteja causando esses sintomas. Depois de excluídas essas outras possibilidades, o ginecologista/fisioterapeuta uroginecológico dá o diagnóstico de vulvodínia.

 

É fundamental um tratamento multidisciplinar para controlar os sintomas da vulvodínia. Há a necessidade de mudança nos hábitos alimentares com supervisão de um nutricionista (havendo necessidade de retirada de alguns alimentos), sessões de fisioterapia, tratamento psicológico/terapêutico e tratamento ginecológico.

 

É muito importante seguir o tratamento com profissionais qualificados para resolver esse problema, e vale muito a pena economizar um pouquinho para investir na nossa saúde, afinal de contas, a vulvodínia atrapalha a nossa qualidade de vida em geral, independentemente do sexo.

Infelizmente não há cura para a vulvodínia, mas é possível ter uma vida normal com total remissão dos sintomas por algum período de tempo através dos tratamentos. Os sintomas podem voltar após um longo período de remissão ou durante um momento estressante ou difícil, e eles sempre podem sumir outra vez! É necessário disciplina, perseverança e muita calma.

Amanda Brites
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A vulvodínia transformou por completo a minha vida e desde sempre busquei conteúdo na internet para poder acrescentar no meu tratamento e no meu dia a dia e sempre foi difícil encontrar... Até que então tive a ideia de montar esse site com todas as informações que eu buscava para poder ajudar mais mulheres cada vez mais! Espero que meu objetivo de alcançar e ajudar mulheres perdidas por causa da vulvodínia se realize com esse pequeno site!

@amandaaabrites

Rafaella Costa
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Tenho 25 anos, sou paulista com um toque carioca. Amante das leituras sobre psicologia, sexo, sexualidade, amor e felicidade.
Proporcionar esse espaço pra você é um grande orgulho, então espero que você possa se sentir amparada. Entre e fique à vontade!

@rafaellacd

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